«A informação é uma guerra, uma guerra entre modelos sociais. Entre os defensores de um mundo desigual,
injusto, governado por depravados e autênticos terroristas que impõem a sangue e fogo um modelo económico que condena à morte milhares
de pessoas em todo o mundo, e aqueles que decidem estar ao serviço dos grupos, movimentos, intelectuais e outros lutadores, que todos os dias arriscam a vida a defender outro modelo de mundo possível.»
Pascual Serrano - José Daniel Fierro
REFORMAS E BAIXAS MÉDICAS EM PORTUGAL - escândalos!
__
COMER E CALAR! - até quando?
___________________________
terça-feira, maio 30, 2006
abuínhas e trombeteiros
Dos jornais: "Mosquitos invadem praias da zona de Lisboa e, na zona Centro, borboletas atacam jardins e quintais."
inocentes abuínhas
vindes cá para nos ver?
tende cuidado bichinhas
ou alguém vos vai comer!
trombeteiros ou mosquitos
vindes cá pr'a nos picar?
tende cuidado "canitos"
ou alguém vos vai manjar!
já cá não falta larica
vão-se embora, vamos lá!
mosquitos da caparica
e abuínhas de cá.
(e pelo jeito ainda não fica por aqui...)
segunda-feira, maio 29, 2006
domingo, maio 28, 2006
sábado, maio 27, 2006
As Férias, os Deputados e eu (continuação)
(...)
Postes de 8 e 17.5.2006
(continuação)
Decorreram já alguns dias depois de ter chegado aqui.
Em cada recanto me deslumbro mais com esta cidade.
Encontrei e falei com pessoas desinibidas e muito cultas;
Vi casas de arte e espectáculos, públicas e privadas, por tudo quanto é canto;
Caminhei por ruas limpas.
Pleno emprego, era a resposta que recebia quando falava de condições de vida.
Enfim, vi e senti tudo aquilo que um mortal ambiciona ter na sua cidade.
Entre tantos motivos de interesse, tinha que fazer uma opção. Escolhi para falar hoje, em pormenor, da Casa da Cultura local.
Designação curta para tanta importância que a população lhe atribui.
Situada no Cercado Parque, paredes meias com o maravilhoso bar de que dei notícia no último post. Confesso que não tinha antes reparado na sua existência.
O seu aspeto exterior é discreta e propositadamente acinzentado. De janelas poucas.
É do tempo em que, por via dos aviadores germanos a trabalhar em Espanha - que por isso foi do Franco - se camuflavam os edifícios mais importantes de todas as cidades.
Entrando, deparo com espaçoso Hall alcatifado com tapeçaria oriental; das paredes pintadas a ouro, sobressaiem alguns cartazes anunciando os espectáculos que se seguiam.
Tudo bem concebido e alinhado.
Descendo umas largas escadas, que conduziam a um maravilhoso bunker subterrâneo, encontrei generosos corredores.
Segui pelo que me indicava o bilhete para o espectáculo escolhido.
Era a peça de Bertold Brecht "Horácio e Curiácidos".
Acabada a sessão, saí.
No exterior, porque ainda era dia, saquei da mochila a velhinha Kodak e... zás!
Por hoje aqui me fico.
Ela, a nova imagem, aí está, ao vosso dispor, bem ilucidativa...
...tempos depois de oportunas férias, arrancadas aos longos fins-de-semana, e seus interins, com a benção de muitos deputados da nação!
Notas:
- Ver chamada no post de 8.5 referente à data da imagens.
- Prometo postar aqui as outras fotos que remeti aos meus Edis.
Algures, em Abril 2006
'Zdéfa Fava
(Engª. Obras Feitas)
sexta-feira, maio 26, 2006
quinta-feira, maio 25, 2006
março 1866
John Stuart Mill, letter to the Conservative MP, Sir John Pakington
(March,1866):
"I never meant to say that the Conservatives are generally stupid.
I meant to say that stupid people are generally Conservative.
I believe that is so obviously and universally admitted a principle
that I hardly think any gentleman will deny it."
"Eu nunca quiz dizer que os conservadores são geralmente estúpidos. Eu quiz dizer que os estúpidos são geralmente conservadores. Eu acredito que é um óbvio e universal princípio admitir isso,
http://www.spartacus.schoolnet.co.uk/PRmill.htm
http://www.economiabr.net/biografia/mill.html
Transcrição de e-mail recebido de um bom amigo.
quarta-feira, maio 24, 2006
terça-feira, maio 23, 2006
relva recreatória
Rabosana rabdomântica raciocinativa, resolvi rever remansado ribeiro regando relva recreatória radiactiva.
Radicadas rãs ribeirinhas, ratos-cego, ratazanas, rabequinhas, rabos-ruivo rabigos, rabiavam-se, rafados. Receei revê-los, radiactivos, recriando-se.
Radiouvinte renitente, reescutei resumo radiofónico. Revelava-se: "Reclamação requer revisão. Radiactividade reencontrada. Relva regularmente regada revelou relevante resultado radiactivo. Receio recrudescente, ratifica razão recriminadora".
Reconfirmado.
Resoluta, resolvi retirar-me. Reconhecendo-me rapariga raquítica, requisitei radiografia rápida receando relevantes resultados repercutentes.
Relva regada retem resíduos radiactivos, recorrentemente.
Relapsa, reivindico: -Retirem terra recontaminada rapidamente!
'Zdéfa Fava
(Engª. Obras feitas)
-Retrospecção realizada, resolvi restabelecer, rapidamente, reclamado recato, receando rugidos rancorosos...
Algures, 2006
segunda-feira, maio 22, 2006
domingo, maio 21, 2006
Jon Auer
Clique
(six feet under)
"It’s okay, it's alright, we can dig our graves tonight."
Isto seria mórbido e depressivo se não se tratasse de um belo som.
sábado, maio 20, 2006
sexta-feira, maio 19, 2006
quinta-feira, maio 18, 2006
Schuman (Robert)
Clique AQUI para ouvir: Quinteto para Piano op.44,
In modo d'una marcia. Un poco largamente
PIANISTA ALEMÃO LUTA CONTRA A LOUCURA
quarta-feira, maio 17, 2006
As Férias, os Deputados e eu (continuação)
"(...)
(...)
Post de 8.5.2006
Continuação:
Naquele dia, depois do fantástico achado paisagístico, de que dei notícia , e de ter feito o envio da carta à nossa Câmara, fui jantar umas sandes.
Já aliviada da fome, saquei da mochila o saco-cama, para matar, desta vez, o cansaço.
Da emoção e do aconchego do estomago, chegou-me, rápido, retemperador sono.
Acordei no dia seguinte, junto a um enfinleirado roseiral, protegido por branco muro. Era pleno verão nesse país.
Do outro lado do muro, as definitivas moradas dos habitantes do burgo, espreitavam privilegiada vista de arborizado Parque, com regato ao meio.
Mapa da cidade aberto, encaminhei-me para novo recomendado espaço de quietude.
Aí chegada, o que vi, superou o deslumbramento do primeiro dia.
Bem diante de mim, estava outro achado paisagístico. Outra obra de arte, com Construção ao fundo.
Digna de ser plagiada.
A integração dessa Construção na área do Cercado Parque, é perfeita.
Tudo se deveu ao projecto de arquitectura paisagista e ao bom gosto do Município local.
Agarrou-se na histórica Construção e integrou-se, harmoniosamente, na paisagem envolvente, dando-lhe nova vida:
Do interior, ouviam-se harmónicas notas de piano, vozes e tilintar de loiça, mansamente, em vez do barulho ensurdecedor de ferramentas e fornos queimando combutível, dos outros tempos.
Estou a falar de parte de fábrica já desactivada e que remonta ao tempo em que, esta e outras fábricas, determinavam o centro de muitas povoações.
Retirei da mochila a minha velhinha Kodak: e, Zás!
Do antigo sector da fábrica fiz "boneco".
Voltei aos Correios locais. Atirei o envelope para o fundo da caixa e ouvi o leve roçar da foto no sobrescrito azulado, e, de novo, tive a certeza de que a carta ía tomar caminho certo. Como já vos tinha garantido, também, no primeiro post.
Ela, a nova imagem, aí está, ao vosso dispor, bem ilucidativa...
...tempos depois de oportunas férias, arrancadas aos longos fins-de-semana, e seus interins, com a benção de muitos deputados da nação!
Notas:
- Ver chamada no post de 8.5 referente à data da imagens.
- Prometo postar aqui as outras fotos que remeti aos meus Edis.
Algures, em Abril 2006
'Zdéfa Fava
(Engª. Obras Feitas)
segunda-feira, maio 15, 2006
How is this even possible in USA?...(E ESTA HEIN?)
U.S.A. has second worst newborn death rate in modern world
Traduções "á Lagardère", do Blogger:
(CNN) -- Calcula-se em cerca de 2 milhões, os bébés que morrem por ano em todo o mundo, nas suas primeiras 24 horas de vida. Os U.S.A. ocupam o segundo peor lugar no que diz respeito à mortalidade de recém-nascidos, em todo o mundo desenvolvido, segundo recentes estudos.
.....................
(CNN) -- 2 millones de bebés estimados mueren en el plazo de sus primeras 24 horas cada año en todo el mundo y los Estados Unidos tienen el segundo índice de mortalidad recién nacido peor en el mundo desarrollado, según estudios recientes.
Clique AQUI
domingo, maio 14, 2006
sábado, maio 13, 2006
¿Pero que mierda?
http://ummundomagico.blogspot.com/
"O ministro da Saúde acusou a oposição de «nacionalismo bacoco» por causa da polémica em torno do encerramento da maternidade de Elvas. Correia de Campos fez eco das palavras de Sócrates que considera a hipótese de dar à luz em Badajoz uma forma de igualar as mulheres pobres às ricas. (TSF)
Para Sócrates y su muchacho Correia, ter um filho é o mesmo que comprar caramelos. Não querer ver Naturalidade: Badajoz no BI do filho não passa de nacionalismo bacoco.
Eu gosto de Portugal e gosto de cá viver. Mas ter criaturas destas à frente do meu país faz-me pensar se o meu nacionalismo não será mesmo bacoco. Quem é que no seu perfeito juízo tem vontade de continuar cá (a ter filhos ou fazer seja o que for) com Espanha mesmo aqui ao lado? Joder. "
Reformas? Para quem, em Portugal?
SERÁ VERDADE?
http://www.cga.pt/PubDR/200605.pdf
Ver post do Blog abaixo, datado de 08 Maio. Transcrição parcial:
http://congeminacoes.weblog.com.pt/
"A imoralidade está aqui bem patente nestas pensões de reforma
Ministério da Justiça
5380.20 Euros- Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Março (primeiro da lista)
(...)
5015.16 Euros -Professor Coordenador Inst Superior Engenharia Lisboa
(último da Lista)
Comentário: Desde quando e como é que estes beneficiados por estas chorudas pensões descontaram o valor correspondente para as receberem. Claro que em tempo algum em lugar nenhum. Eles estão a contribuir para esvaziar o Fundo de Pensões, daqueles que nas próximas décadas não terão assegurado pagamento das suas pensões de reforma por eles estarem a esgotar os recursos para os quais não contribuíram."
sexta-feira, maio 12, 2006
Retalhos da vida dum patife II
Desde que me conheço que me sei pretensioso.
Armei-me em grande sabichão desde pequeno e agora já é tarde para me corrigir.
Na escola, estive a borrifar-me para os ponteiros e réguas.
O professor bem insistia em experimentá-los na minha cabeça e mãos.
E eu nada.
Resistia sempre.
Repetisse ele o que repetisse, não dava para eu assimilar.
São feitios que mais tarde se pagam caro.
Dizia ele para que todos os outros ouvissem.
Aquele professor, "o escochela", que da insegurança da perna esquerda herdou nome apropriado, era, para além disso, a premunição em pessoa.
Até que chegou a hora de ter que fazer-me à vida.
E aí a porca torceu o rabo pela vez primeira...
Para a lavoura não vou.
Disse logo a quem me dava cama e roupa lavada.
Faltava-me a aptidão profissional de curso antigo.
Com outro companheiro (há sempre outro pretensioso!) batemos à porta da professora que fazia parte do júri.
E dissemos-lhe: Nós sabemos a matéria toda. Mas podemos falhar as respostas, com os nervos.
Será que não podia dar-nos uns topicozitos.
Interrogámos nós.
Que não podia.
Chegou o dia do exâme e o júri passou-nos aos dois.
No dia seguinte levei um ramo de rosas à professora.
E, três mese depois, ofereci uma bicicleta ao filho do Administrador.
Tinha entrado numa grande empresa pública.
Sou mesmo esperto.
Dito pretensioso, é claro.
Ainda não perdi a esperança, apesar da idade, de um dia ter um curso de informática.
Se ainda aceitarem bicicletas.
CHICO 'SPERTO
quarta-feira, maio 10, 2006
Los cojones del Turbo
20 de Março 2006:
"La compañia automovilística Volkswagen ha retirado un anuncio de uno de sus vehículos en Estados Unidos, tras recibir quejas de le comunidad hispana por el eslogan escogido en español: "TURBO-COJONES"! "
...................
E aqui digo eu:
El animalito, a la izquierda de la pantalla, lee el anuncio de la Volkswagen, y piensa:
-"No hay que ser invidioso!"
Y, el torero, que queda AQUI escondido, abla para sus compañeros:
-"Al Volkswagem - despues del accidente - yo no sé que le sucedió, pero a mi, afortunadamente, aún me quedarón los "dichos cuyos"! ..."
segunda-feira, maio 08, 2006
As Férias, Os Deputados e eu
Resolvi aproveitar estes fins-de-semana prolongados para descansar.
Fui para fora.
De surpreza, mas avisei.
Daí que, como certamente vocês, que inventei, deram conta - e por indutivamente saberem que também não existo - ninguém me ligou.
Ligou, literalmente dito, tanto em termos pessoais, como de internet, telemóvel ou fixo, obviamente!
Que, "ceci dit en passant", são coisas que não uso em viagens para o "estrangeiro".
E ainda bem, porque assim não tive notícia de que os inocentes "posts" que vos enderecei (o de 17 Abril, incluído) - na preguiça do meu descansar - tivessem incendiado, ainda mais, as polémicas críticas que certos invejosos fizeram aos deputados da Nação.
Deixemo-nos de prolegómenos e entremos no assunto que hoje me trouxe aqui:
Contar-vos com letras e imagem o que vi nesta curta fuga ao país real.
Ora bem, saí daqui de madrugada, de mochila às costas, para não chegar atrasado às boleias.
Eram dez horas da manhã.
Tive sorte. A primeira viatura não parou nem tão pouco as seguintes.
Cansada, puz-me a pensar:
Vou auto-transportar-me.
E assim fiz.
Cheguei.
Foi amor à primeira vista: Uma panorâmica deslumbrante esperava-me.
Estava na via mais movimentada da cidade.
Saquei da máquina e zás!
E logo me interroguei: "Será que não vais dar disto notícia à tua Edilidade?!
Sim, para que recorram à engenharia paisagística desta terra. Já que, pela certa, outra melhor não haverá".
Comecei, como viram, interrogatória e admirativamente para depois terminar com assertiva frase. Não fora faltar-me a coragem!...
E, isso, por convicção de que meus representantes locais - inteligentes e sensíveis às coisas da beleza - não deixariam passar ao lado esta oportunidade de contratar, ali, os técnicos que há tanto procuravam.
Fui aos CTT locais, que ficavam em frente.
Empurrei o sobrescrito pela boca da caixa e ouvi, desde o fundo, um leve roçar da fotografia a deslocar-se no envelope.
Como sou supersticiosa, vi logo que carta e foto, chegariam depressa ao destino.
A minha modesta acção já é, certamente, do conhecimento da Câmara.
Por isso, resolvi hoje partilhar, com quem nunca me lê, neste inexistente blog, o desvendar da paisagem que me deslumbrou.
Ela, a imagem, aí está! Garbosa e ilucidativa.
Sem necessidade de mais comentários...
..dezoito dias depois de oportunas férias, arrancadas aos fins de semana e seus interins, com a benção de muitos deputados!
Algures, Abril de 2006
'Zdefa Fava
Em Tempo: -A data inscrita na foto é do calendário local, obviamente diferente do nosso. Leia-se: 20 Abril 2006.
-Depois da primeira, remeti mais imagens para a nossa Edilidade.
sábado, maio 06, 2006
quinta-feira, maio 04, 2006
GALIZA MEU AMOR
Com a devida vénia transcrevo o post de 3 corrente do Blog "Associação José Afonso":
E ABRIL FOI UNHA FESTA 3.5.2006
Non sei ben, nin importa demasiado, cal das “sete fadas” estaba de garda para “fadarnos” daquel xeito, pero o feito é rigurosamente certo. Na mañán do 24 estaban os alumnos na aula de informática buscando informacións sobre o Zeca e o 25 de Abril para ler ó día seguinte na clase. Soa o teléfono e, do outro lado, a Lena Afonso, unha filla do noso amigo, que fai de “ponte” co Miguel Gouveia, colega responsable da páxine-e e do blog da A.J.A.
Día 25, mañá. Os alumnos van lendo o máis importante das “baixadas”. Conceptos como liberdade, democracia, dictadura, censura, guerra colonial, etc. van saíndo a escea. Van para a aula de plástica. Alí, mentres traballan, van saíndo notas inconfundibles: “Gândola, vila morena...” Pasan á aula de tecnoloxía. A profe proponlles formatea-lo texto da canción e inxerir un caravel previamente debuxado.
Tarde, A Coruña. O Colectivo Urbano Lugrís organiza un acto no que se esperan cancións e palabras de Miro, Mini e Mero e que eu fale e presente un audiovisual que levo preparado con documentos, fotos e gravacións inéditas. Xácome Santos teme pouca asistencia de público. Media hora antes da fixada para comezar o salón está case cheo. Ó pouco de comezar teñen que impedir que entre máis xente. A sáa está a reventar, ata con xente pola chan. Recupérase, entre todos, unha sintonía perdida hai tempo. E tantos vellos amigos re-encontrámonos e tantos descoñecidos deixan de selo alí.
Se queredes ter unha idea do que foi o clima, a calidez, a proximidade, do "espectáculo" da Coruña (é pena pero non temos imaxes de Santiago na NASA) encendede os altavoces e paseádevos por esta páxina:
Autor:
Benedicto García Villar
DO BLOG: ASSOCIAÇÃO JOSÉ AFONSO
http://vejambem.blogspot.com/
HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE RESISTE
Excerto do poema "Trova do Vento que Passa"
(...)
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
MANUEL ALEGRE
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/poemasemana/05/01.html
terça-feira, maio 02, 2006
Os Bispos e o Preservativo
- «Bispos dizem que preservativo é mal menor». Mas apenas em casos muito específicos. D. António Montes Moreira refere situação admissível no caso de um casal monogâmico infactado.
segunda-feira, maio 01, 2006
PRIMEIRO DE MAIO
1º de Maio - Dia do Trabalhador
A "miséria imerecida"
Em finais do século XIX, com o início da industrialização, começaram a aparecer novos problemas relacionados com o trabalho. O Papa Leão XIII dá conta do "temível conflito" que se estava a gerar "entre o mundo do capital e o do trabalho" dando lugar a uma situação de "miséria imerecida" (encíclica "Rerum Novarum", 15-05-1891).
Um dos principais problemas que atingiam os operários era o horário de trabalho. Trabalhava-se de sol-a-sol, como os agricultores. Alguns reformadores sociais já tinham proposto, em várias épocas, a ideia de dividir o dia em três períodos: oito horas de trabalho, oito horas de sono e oito horas de lazer e estudo, proposta que, como sempre, era vista como utópica pelos empregadores.
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
- Só em 1890*, os trabalhadores americanos conseguiram alcançar a sua meta das 8 horas de trabalho diárias!
- Em Portugal, devido ao facto de ter havido uma ditadura durante muito tempo, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se passou a comemorar publicamente o Primeiro de Maio.
- Sabias que só a partir de Maio de 1996* é que os trabalhadores portugueses passaram a trabalhar 8 horas por dia?
http://www.ecclesia.pt/destaque/trabalhador2001/horacio.htm
http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Sabias&ID=677