«A informação é uma guerra, uma guerra entre modelos sociais. Entre os defensores de um mundo desigual, injusto, governado por depravados e autênticos terroristas que impõem a sangue e fogo um modelo económico que condena à morte milhares de pessoas em todo o mundo, e aqueles que decidem estar ao serviço dos grupos, movimentos, intelectuais e outros lutadores, que todos os dias arriscam a vida a defender outro modelo de mundo possível.»
Pascual Serrano - José Daniel Fierro

REFORMAS E BAIXAS MÉDICAS EM PORTUGAL - escândalos!

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COMER E CALAR! - até quando?


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quarta-feira, maio 17, 2006

As Férias, os Deputados e eu (continuação)

"(...)
Por isso, resolvi hoje partilhar, com quem nunca me lê, neste inexistente blog, o desvendar da paisagem que me deslumbrou.
(...)
Post de 8.5.2006

Continuação:

Naquele dia, depois do fantástico achado paisagístico, de que dei notícia , e de ter feito o envio da carta à nossa Câmara, fui jantar umas sandes.
Já aliviada da fome, saquei da mochila o saco-cama, para matar, desta vez, o cansaço.
Da emoção e do aconchego do estomago, chegou-me, rápido, retemperador sono.
Acordei no dia seguinte, junto a um enfinleirado roseiral, protegido por branco muro. Era pleno verão nesse país.
Do outro lado do muro, as definitivas moradas dos habitantes do burgo, espreitavam privilegiada vista de arborizado Parque, com regato ao meio.
Mapa da cidade aberto, encaminhei-me para novo recomendado espaço de quietude.
Aí chegada, o que vi, superou o deslumbramento do primeiro dia.
Bem diante de mim, estava outro achado paisagístico. Outra obra de arte, com Construção ao fundo.
Digna de ser plagiada.
A integração dessa Construção na área do Cercado Parque, é perfeita.
Tudo se deveu ao projecto de arquitectura paisagista e ao bom gosto do Município local.
Agarrou-se na histórica Construção e integrou-se, harmoniosamente, na paisagem envolvente, dando-lhe nova vida:
Do interior, ouviam-se harmónicas notas de piano, vozes e tilintar de loiça, mansamente, em vez do barulho ensurdecedor de ferramentas e fornos queimando combutível, dos outros tempos.
Estou a falar de parte de fábrica já desactivada e que remonta ao tempo em que, esta e outras fábricas, determinavam o centro de muitas povoações.

Retirei da mochila a minha velhinha Kodak: e, Zás!
Do antigo sector da fábrica fiz "boneco".

Voltei aos Correios locais. Atirei o envelope para o fundo da caixa e ouvi o leve roçar da foto no sobrescrito azulado, e, de novo, tive a certeza de que a carta ía tomar caminho certo. Como já vos tinha garantido, também, no primeiro post.

Ela, a nova imagem, aí está, ao vosso dispor, bem ilucidativa...
...tempos depois de oportunas férias, arrancadas aos longos fins-de-semana, e seus interins, com a benção de muitos deputados da nação!

Notas:
- Ver chamada no post de 8.5 referente à data da imagens.
- Prometo postar aqui as outras fotos que remeti aos meus Edis.

Algures, em Abril 2006
'Zdéfa Fava
(Engª. Obras Feitas)


2 Comments:

At quarta-feira, maio 17, 2006 1:17:00 da manhã, Blogger PauloChe said...

Hola Ze!

Mucho tiempo que no te escribía,
he estado muy ocupado con mis estudios.

Encontré bellísima la imagen
dan ganas de tener un espacio
como ese perdido del resto
del mundo ....

que guarde el secreto de la historia
las maravillas de los actos vividos



un abrazo grande....

 
At quarta-feira, maio 17, 2006 10:51:00 da tarde, Blogger zé lérias (?) said...

Olá Paulo!
È sempre um prazer ter-te aqui.
A imagem na realidade não és fea, pero la casita merecia ser bem mejor aprovechada por nuestra autarquia. Trata-se de parte de uma de las primeiras fábricas para vidrio em Portugal (finales del siglo XIX)e que agora está desactivada.
O texto pretendia glosar o tema das belezas locais ligados aos espaços públicos.
Não temos muchas paisajes bonitas em noissa ciudad e mesmo assim nossos (nuestros) representantes en las câmaras municipales no supieron enquadrar el antiguo en el moderno.
O texto pretendia fazer (hacer) uma crítica em tom ligeiro mas sarcástico!

Um abração para ti.

 

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