As "Taser"
É sabido que algumas das nossas forças policiais estão equipadas com armas "taser" e que é propagada a ideia de que essa arma não é letal.
Tal garantia leva a que os agentes a possam utilizar sem cerimónias.
A informação de que a arma não mata (pistola que dispara dois dardos parecidos com as pontas de anzois, munidos de eléctodos, que penetram até uma profundidade razoável do corpo e que através deles são transmitidos 50 000 volts de electricidade durante 5 segundos) parece estar longe de corresponder à verdade.
Julga-se não haver estudos independentes completos sobre a sua verdadeira inocuidade, havendo apenas o suporte da empresa fabricante para que venha a ser utilizada em determinadas circunstâncias.
Alguns médicos especialistas poem muitas reservas na sua utilização por haver a possibilidade de mortes, por paragem cardíaca, de pessoas consumidoras de drogas ou com problemas cardíacos pré-existentes. Para além de outros efeitos graves, sem contar com os perigos de morte se a zona atingida for os vasos sanguíneos do pescoço ou orgãos genitais.
Sei que é necessário por cobro a tanto desmando violento que se verifica no país, dando mais segurança aos agentes policiais em circunstâncias extremas. Mas é também necessário cuidar da vida humana, nomeadamente dos inocentes, quando alvos desses anzois por trágico engano.
A A.I. (Amnistia Internacional) teve conhecimento de que, desde Junho de 2001, houve mais de 180 mortes
4 Comments:
Já li que são tudo menos inocentes essas propaladas armas "afáveis"...
Mas vindas de onde vêm, onde a violência faz parte do quotidiano...não me espanta!
180 mortes ?! ...incrível e
fascizante!
;-/
De tanto que querem proteger o povo, criam armas altamente destrutivas .
Pesando os prós e os contras creio que a arma acaba por ser benéfica e por se tornar uma alternativa válida e segura, talvez não em todas as circunstâncias mas em casos dterminados e especificos.
Abraço.
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