O Povo, o Sudão e o petróleo
O testemunho supracitado dá eco à voz de centenas de outras mulheres, em testemunhos recolhidos pela Amnistia Internacional, por outras organizações de direitos humanos, missões de investigação da ONU e jornalistas independentes. Todos eles descrevem um padrão de ataques sistemáticos e ilegais sobre os civis no Norte, Oeste e Sul do Estado de Darfur (a Convenção de Geneva de 1949 proíbe ataques a civis), cometidos pela milícia geralmente referida como “Janjawid” (homens armados, a cavalo) ou “Milícia Árabe” e pelo exército do Governo. Estes ataques massiços são a resposta do Governo sudanês à revolta de dois grupos políticos armados na região ("onde os lucros do petróleo serão cegamente disputados - e de onde os USA e a China, não saem inocentes") .
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As mulheres que ficaram grávidas como resultado de violação sofreram maiores abusos dos seus direitos, numa sociedade onde a violação sexual é considerada um tabu e uma vergonha para os sobreviventes, e as que crianças são geradas em consequência são consideradas como “crianças do inimigo”, como “crianças Janjawid”. As sobreviventes e os seus filhos são marginalizados pela sua comunidade e as mulheres casadas são geralmente rejeitadas pelos maridos.
http://www.cidm.pt/sudao/index.html
Em itálico: comentários meus.
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