«A informação é uma guerra, uma guerra entre modelos sociais. Entre os defensores de um mundo desigual, injusto, governado por depravados e autênticos terroristas que impõem a sangue e fogo um modelo económico que condena à morte milhares de pessoas em todo o mundo, e aqueles que decidem estar ao serviço dos grupos, movimentos, intelectuais e outros lutadores, que todos os dias arriscam a vida a defender outro modelo de mundo possível.»
Pascual Serrano - José Daniel Fierro

REFORMAS E BAIXAS MÉDICAS EM PORTUGAL - escândalos!

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COMER E CALAR! - até quando?


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sábado, abril 25, 2009

A (re)volta dos ratos

A (re)volta dos ratos

Faz hoje 35 anos que nos estaleiros navais de um pequeno e pobre país "à beira-mar plantado" era lançado à água um belo navio.
A essa embarcação foi dado o nome de "Abril", em homenagem ao mês do "bota-abaixo".
Nos primeiros anos a nave foi singrando "por mares nunca dantes navegados". A contento de alguns marinheiros. Não de todos. Mas foi navegando.
Anos depois, a tripulação ia mingando. Misteriosamente.
A coberto das noites escuras e das enormes vagas que vergastavam a proa, parte da tripulação ia desaparecendo lenta e inexoravelmente.
Eram cada vez menos as vozes alteradas a exigir rumo certo e sem perda de Homens.
Outras vozes exultavam de alegria sempre que novos e conhecidos marinheiros subiam as escadas do portaló.
É que, em cada novo porto da escala, a tripulação era reposta, levando em conta as misteriosas baixas.
Da tripulação inicial, decorridos 35 anos desde o dia do baptismo desse belo navio, poucos marinheiros restam.
Agora, como navegantes, apenas temos os alunos da velha escola de marear e um punhado de "arrependidos". Aqueles que, dissimuladamente, erguiam cravos na hora do bota-abaixo, no Cais da nossa "Boa Esperança".
Esses "ratos" assenhoriaram-se do navio, emalhando a sua (re)volta com astúcia e sabedoria.
Chegou, pois, a hora de construir nova nave... carregada de determinação e de ... desratizante.





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