«A informação é uma guerra, uma guerra entre modelos sociais. Entre os defensores de um mundo desigual, injusto, governado por depravados e autênticos terroristas que impõem a sangue e fogo um modelo económico que condena à morte milhares de pessoas em todo o mundo, e aqueles que decidem estar ao serviço dos grupos, movimentos, intelectuais e outros lutadores, que todos os dias arriscam a vida a defender outro modelo de mundo possível.»
Pascual Serrano - José Daniel Fierro

REFORMAS E BAIXAS MÉDICAS EM PORTUGAL - escândalos!

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COMER E CALAR! - até quando?


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quarta-feira, janeiro 30, 2008

Waking Life

educação à prova de tiro

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quarta-feira, janeiro 23, 2008

Insiste, filho, insiste!

O puto não gosta mas insiste. Tal qual como os portugueses. Não gostam, não gostam, mas insistem em manter sempre os mesmos no poder.

The kid doesn't like it but he insists. Just like the portuguese people who keep on saying they don´t like it but always insist on having the same guys in charge.



A tradução para inglês devo-a ao meu amigo mocho-real, a quem agradeço muito. Espero que este exemplo seja seguido por todos quantos visitam os meus escritos, sem voltar a pedir, como aqui fiz ;))))

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quinta-feira, janeiro 17, 2008

Em Leiria na próxima Terça-Feira !



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segunda-feira, janeiro 14, 2008

Arnaldo Antunes - Saiba

domingo, janeiro 13, 2008

Teresa Torga

Letra e música: Zeca Afonso - Músicos/cavaquinho e viola : Júlio Pereira e Moz Carrapa Voz: Minela Medeiros


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quinta-feira, janeiro 10, 2008

john lee hooker "rain"

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Fernando Pessoa



Liberdade

(veja ao fundo um player)

Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa

(Crítica: ..."Afinal este poema é um ensaio de revolta contra o que o heterónimo Caeiro disse, contra os próprios projectos falhados de Pessoa. Ele que queria atingir a liberdade libertando-se de tudo, da civilização, dos deveres, dos livros, ser apenas criança... O titulo - Liberdade - é apenas uma ironia triste e amarga e um contra-senso propositado. Arde em Fernando Pessoa a derrota da sua aventura, perto que está da morte quando escreve este poema. Este poema é de certo modo o epitáfio intelectual de Caeiro - o Mestre, por parte de Fernando Pessoa - o Criador.")


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